Dupla herança

Seleção Sub-17

Rodrigo Conceição não esconde o orgulho que tem no seu pai, Sérgio, e no título que os sub-17 conquistaram na última época.

A Seleção Nacional sub-17 já está na Cidade do México, onde participará, entre 25 e 28 de agosto, no Torneio das Nações, juntamente com a formação da casa, os Estados Unidos e o Catar.

Entre os eleitos de José Guilherme conta-se Rodrigo Conceição. Para o extremo do Benfica, existem razões de sobra para se sentir orgulhoso. Não só representa uma Seleção, a de sub-17, que ostenta o título europeu, conquistado na última época, no Azerbaijão, como é filho de uma das grandes referências do futebol português, Sérgio Conceição, autor de um inesquecível “hattrick” no jogo do Euro-2000, diante da Alemanha.

“É uma ótima herança. É algo que me responsabiliza, mas que também me motiva imenso”, referiu em declarações ao fpf.pt.

“Para mim, o meu pai é o meu ídolo. Ele segue a minha carreira, mas nunca me forçou a jogar futebol, nem nunca me obrigou a seguir um caminho que não quisesse. E, por isso, a minha admiração por ele é enorme”, prosseguiu.

Com uma experiência de vida fantástica – já viveu em países como a Itália, a Grécia, a Bélgica, ou a Arábia Saudita e jogou em clubes tão diversos como o Standart de Liège, o PAOK, o Boavista, o Belenenses, o Imortal, o Anadia ou o Benfica –, Rodrigo Conceição orgulha-se de ter descoberto a paixão do futebol por si próprio. “É o que mais gosto de fazer”, enfatiza.

Para o extremo – que faz da velocidade, espírito de sacrifício e qualidade no um-para-um, as suas principais armas – a motivação de jogar pela Seleção Nacional está “sempre presente”. “Queremos honrar aquilo que foi conquistado e todos estamos empenhados em preparar a equipa da melhor forma para ‘atacar’ a qualificação para o Campeonato da Europa”, assegurou.

Para já, a equipa liderada por José Guilherme tem procurado ambientar-se ao clima e diferença horária que encontrou na América Central. “O fuso horário faz alguma diferença, a viagem foi cansativa, mas temos procurado otimizar ao máximo a nossa adaptação”, assinalou.

“México, Estados Unidos e Catar são bons adversários, mas o nosso objetivo é, mesmo, o de vencer o torneio”, concluiu.


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23 de Agosto 2016
Foto

FPF/André Sanano

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