Selecionador Nacional reconhece sofrimento e arranque em falso, mas elogia sobretudo o espírito de equipa.

Fernando Santos em discurso direto:

"Conhecíamos muito bem o adversário, sabíamos o que o triângulo do meio campo e o Lewandowski fazem. O jogo não nos correu bem no início, julgo que por um pouco de inexperiência. Correu mal aquilo que pensei que seria o melhor para a equipa, com três médios, e tive de alterar para o 4x4x2. Depois do golo do Renato controlámos os acontecimentos. Eles são matreiros, jogam atrás, mas acho que acabámos por ter as melhores oportunidades. Em termos de trabalho e vontade estivemos inexcedíveis. Em termos táticos há uma certa inexperiência e isso vê-se. Mas o grande espírito da equipa revelou-se nos penáltis, na personalidade que tivemos nessa hora. Vamos para Marcoussis mais seis dias e acho que vou ficar até dia 11..."

Renato Sanches em discurso direto:

"Estamos cada vez mais perto do nosso objetivo. Havia quem não acreditasse, mas nós respondemos dentro de campo. O mister disse-me para jogar à vontade, assumir o jogo sem medo. O golo foi especial, chegou em boa altura. O prémio de homem do jogo tem significado, claro. Depois da equipas os prémios individuais também contam."

Ricardo Quaresma em discurso direto:

"Significa muito para mim. Hoje tinha o país nas minhas costas. Graças a Deus fui feliz. Para ser campeão é preciso sorte. Ia muito confiante para o penálti. Sentes sempre pressão, mas estava calmo, sabia que não ia falhar. Já tinha um sítio definido e estive atento ao guarda redes."

Rui Patrício em discurso direto:

"Heroi não sou, estamos todos de parabéns. Foi muito difícil chegar às meias finais, mas acreditámos sempre até ao fim. O penálti que defendi foi importante, mas todos os que os meus colegas marcaram também foram. Temos de acreditar que podemos chegar sempre mais longe. Teremos uma meia final muito difícil, seja qual for o adversário, e tudo faremos para estar na final."