Ricardo Monteiro fez (e faz) carreira no mundo do futebol como Tarantini e tornou-se Professor Doutor há pouco mais de uma semana.
Em casa sempre foi incentivado a estudar. Assume – aos 38 anos e quando já trocou a carreira de jogador pela de treinador (é atualmente adjunto no FC Famalicão) – que enquanto jovem “os estudos eram o plano A e o futebol o plano B”.
Quando um colega de equipa teve de deixar o futebol aos 21 anos por força de problemas cardíacos (Fábio Faria, a jogar no Rio Ave por empréstimo do Benfica, em 2012) Tarantini já estudava e teve o clique para fundar o movimento “A Minha Causa”. Conforme explica neste 46.º episódio do podcast “Ciência e Futebol”, do Portugal football Observatory, sentiu então que “havia qualquer coisa para contar aos colegas mais novos”.
Nesta entrevista, publicada alguns dias após ter defendido a tese de doutoramento na Universidade da Beira Interior com o tema “O perfil atlético dos jogadores de futebol portugueses nos últimos 50 anos”, Ricardo Monteiro diz achar que “a mensagem passa” e fala do caminho que ainda falta percorrer para aperfeiçoar as carreiras duais em Portugal.
Pode escutar a entrevista aqui ou nas principais plataformas de podcast disponíveis na web.