O Treinador Nacional destacou a importância de observar os jovens jogadores em contextos de maior exigência competitiva e o trabalho em equipa.

A Seleção Nacional sub-16 cumpriu, esta quarta-feira, mais dois treinos no âmbito um estágio de observação e preparação, concluindo assim os trabalhos que se realizaram ao longo de três dias que decorreu na Cidade do Futebol.

José Guilherme, em declarações ao fpf.pt, explicou os objetivos deste segundo estágio da época.

“Para este estágio contámos com algumas caras novas. Continuámos a observar os jogadores, nomeadamente o estado de desenvolvimento em que se encontram neste momento. O desempenho que apresentam nos clubes é bom, mas a competitividade neste espaço das seleções é, por vezes, bastante maior e nós gostamos de os observar a treinar em conjunto para podermos apurar a qualidade que evidenciam atualmente. Por outro lado, temos como objetivo desenvolver algumas das ideias que nós temos para que a equipa vá ficando cada vez mais sólida e forte. É importante que os jogadores vão percebendo a nossa mensagem em relação àqueles que são os nossos objetivos enquanto equipa.”

As seleções nacionais não são espaços fechados, mas o trabalho de prospeção ganha ainda mais relevância neste escalão que antecede o primeiro com competição oficial. O Treinador Nacional explicou que é importante perceber o mais cedo possível quem tem qualidade para integrar este espaço.

“Este escalão serve exatamente para nós observarmos uma diversidade muito grande de jogadores e também para lhes dar a possibilidade de evoluírem neste espaço em que a competitividade é muito grande. A complexidade que encontram neste espaço é diferente daquela que muitas vezes encontram nos clubes. Estas observações permitem-nos ter algumas surpresas positivas e é extremamente importante para os jogadores poderem vir a este espaço para poderem mostrar as suas qualidades. Para nós também é muito importante ver um número alargado de jogadores para podermos criar mais certezas de que estamos a desenvolver os melhores. Dando a esses melhores jogadores contextos competitivos extremamente exigentes, como aquele que iremos ter no próximo momento em que estaremos juntos, permite o seu maior crescimento.

A Equipa das Quinas voltará a concentra-se a 25 de novembro para disputar um torneio triangular na Bélgica, onde diante da seleção anfitriã e da Holanda.

“No próximo jogo iremos ter dois jogos na Bélgica, que nos irão permitir apurar melhor esse estado de desenvolvimento dos jogadores e comparar-nos a outras equipas. Vamos analisar a evolução que têm vindo a registar e o desempenho de cada um para prosseguirmos com a evolução que pretendemos. É fundamental evoluir em função do desempenho que apresentem, das lacunas e dos aspetos positivos que evidenciem nesse torneio triangular.”

A terminar, José Guilherme explicou que este é um grupo que ainda se encontra numa fase inicial.

“Nesta altura ainda é precoce avaliar o potencial desta equipa. É fundamental esperar pelos jogos e por ter mais tempo de trabalho para começarmos a tirar ilações. Todas as gerações têm aspetos positivos e também algumas debilidades e esta não foge a essa regra. Vamos ter oportunidade, já nas próximas partidas, de observar se os aspetos positivos que já detetámos se confirmam em jogo e se as debilidades são ultrapassadas, também em jogo.”