Selecionador Nacional e Vitinha fizeram antevisão da partida com a Hungria
Roberto Martínez em discurso direto:
- "O aspeto emocional é importante, mas acho que o grupo está calmo, está a trabalhar muito bem. Percebe a força que temos em casa. Há uma energia no ambiente em que o jogador fica com vontade de voltar. Tentar apurar para o Mundial em frente aos nossos adeptos. Ajudam muito no aspeto emocional".
- "Acho que a nossa média de golos é de uma das melhores seleções do Mundo. Precisamos de valorizar o que fazemos com bola ao detalhe, mais objetivamente. Somos uma equipa de ataque. Não é um problema. A Hungria não sofria golos de bola corrida, nós marcámos dois e um de penálti. Se falamos de avaliar jogos temos de os avaliar bem. A equipa cria oportunidades. Já fizemos isso contra Alemanha, Espanha. Contra a França foi o primeiro jogo em que jogamos olhos nos olhos. O primeiro golo cedo muda todo o jogo. Gosto de ver o que escrevem nos jornais. Temos uma seleção que joga muito e bem. Vamos desfrutar disso".
- "A minha responsabilidade é criar um ambiente competitivo, uma equipa de ataque. É aqui onde ganhas a sorte. Treze vitórias nas fases de apuramento do Euro e Mundial. Nunca foi feito. Acho que o que consegue a seleção vem do trabalho, precisamos de falar mais sobre o que os jogadores estão a fazer bem do que sobre a sorte do treinador"
- "A crítica faz parte. Gostaria que fosse informada. O foco é desfrutar mais da seleção. Não há uma equipa perfeita, mas acho que os jogadores merecem mais respeito pelo que estão a fazer. Todas as pessoas têm uma opinião. Faz parte. Não vejo um problema aqui"
- "Temos de avaliar o desempenho global. Sem bola foi exemplar. É importante o aspeto do que fizemos sem bola, deixámos a Irlanda sem cantos, sem lançamentos. É um desempenho bom, mas faltou marcar cedo. A bola bate no poste e sai. Gosto da estatística dos golos esperados. O que não podemos perder é o que fizemos sem bola, a resiliência de continuar a tentar fazer o que acreditamos. Ninguém fala do golo da vitória, não foi de azar ou sorte, foi uma jogada, de qualidade, de cruzamento e de uma chegada. É Portugal. É merecido. Queremos continuar a melhorar. Podemos melhorar a fluidez e rapidez. E continuarmos com o que fizemos bem".
- "O importante é ter uma equipa com energia e clareza. Não é só o onze. Acho que é importante que todos estejam preparados para um jogo exigente. O Félix vai treinar esta tarde. Normalmente sempre fazemos 2 ou 3 trocas. Faz parte do que trabalhamos".
cho que o que é importante é o aspeto da polivalência. Há jogadores que conseguem jogar em muitas posições. Ruben Neves já jogou a central. Temos jogadores que podem jogar a centrais, já fizemos com o Palhinha. Temos o Matheus Nunes que consegue jogar a lateral. A função é sempre ter uma linha defensiva boa e uma reação boa. Não é a posição, é a atitude do jogador na posição".
- "O selecionador fez um bom trabalho. A Hungria tem uma sincronização incrível, parece um clube. Tem um contra-ataque incrível. É uma equipa completa. Espero um jogo semelhante ao de Budapeste"
- "Acho importante o aspeto da polivalência. Há jogadores que conseguem jogar em muitas posições. Ruben Neves já jogou a central. Temos jogadores que podem jogar a centrais, já fizemos com o Palhinha. Temos o Matheus Nunes que consegue jogar a lateral. A função é sempre ter uma linha defensiva boa e uma reação boa. Não é a posição, é a atitude do jogador na posição".
- "O De la Fuente está certo em dizer que os seus são os melhores. Para mim, o Vitinha é o melhor médio do mundo, João Neves também é dos melhores, com características diferentes. A nível estatístico foi o Vitinha. Na época que fez... foi o melhor médio na Champions. Precisamos de aceitar as opiniões, mas também sustentá-las no que é objetivo".

Vitinha em discurso direto:
- "Sem dúvida que pode haver mais motivação. Temos isso bem presente. Podemos desde já carimbar a passagem. Já costuma ser hábito. Criámos esse hábito, mas não é fácil. Temos uma grande oportunidade de fazer o estágio de novembro mais tranquilos. Vamos dar tudo por isso."
- "É fazer as coisas da melhor forma para podermos ganhar. Criar o maior número de oportunidades, marcar e passar para o Mundial."
- “São seleções diferentes. Nos últimos dias defrontámos a Irlanda, que nos dificultou a tarefa. Se tivesse de responder diria a Hungria porque nos provocou dificuldades. Marcou-nos dois golos. Foi fora, um ambiente difícil. Temos de ter muito cuidados e estar conscientes disso. Temos a capacidade para ganhar este jogo."
- "Acho que não temos de esconder as coisas e não querer pôr a carroça à frente dos bois. Temos uma seleção recheada de grandes craques. Temos de apontar alto. A responsabilidade assim o pede. Como já disse, temos de ter calma, passo a passo. Temos de carimbar a qualificação. Temos de olhar para o jogo de amanhã e olhar depois para o Mundial. Acho que esta seleção tem de olhar para grandes objetivos."
- "Às vezes temos sentido mais dificuldades contra blocos muito baixos. Se bem que na Hungria, usou um bloco baixo, sempre na expetativa do contra-ataque. Estamos avisados. Sabemos o que nos pode causar."
- "Apesar da vitória, tínhamos de fazer mais em termos de dinâmicas. Já assinalámos o que não fizemos tão bem. Sei bem que não marquei. Se puder ajudar a equipa com um golo ainda melhor".
- “É sempre muito subjetivo, parte da opinião. Estou feliz, fiquei contente com o terceiro lugar na Bola de Ouro. Não era possível se não fosse o trabalho da equipa. Estou muito contente e agradecido a toda agente que me ajudou. Muito contente. Se um dia conseguir melhor, ainda melhor. Não mudou nada, fiquei mais contente no dia a dia. A minha família e os meus amigos também."
- "Se Zidane o disse, agradeço. É claramente uma das referências para toda a gente no futebol, para um médio ainda mais. É sempre importante, fico contente. Tenho de continuar. Melhorar se possível."