Selecionador Nacional sub-21 falou sobre o regresso dos sub-21 à competição.
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No dia em que anunciou a lista de convocados para os dois próximos jogos de qualificação para o Campeonato da Europa sub-21 Eslovénia/Hungria 2021, o Selecionador Nacional Rui Jorge falou sobre as dificuldades com as quais se deparou para fazer escolhas em tempos de pandemia “Nós, treinadores, gostamos de reduzir a imprevisibilidade e a aleatoriedade. Nestas circunstâncias torna-se muito mais difícil o que pretendemos atingir com o nosso trabalho. É uma escolha atípica. É uma situação nova também para nós enquanto selecionadores ter de convocar sem o que é palpável, sem aquilo a que normalmente recorremos, e procurando o equilíbrio na nossa equipa com coisas que conhecemos mas que não sabemos se são neste momento uma realidade. Direcionando [a resposta] para as minhas escolhas, procurámos esse equilíbrio com jogadores que já conhecem melhor a nossa ideia, a nossa forma de pensar. Futebolistas que estão em competição nesta altura, como é o caso do Úmaro [Embaló]. Por outro lado, o [Rúben] Vinagre e o [Pedro] Neto estão de férias. Há situações muito diversas e o que se vier a passar é bastante imprevisível”, admitiu.
Questionado sobre o jogo com o Chipre, o técnico português salientou que a equipa nacional terá de demonstrar a sua superioridade em campo: “Por aquilo que vimos no passado, e convém recordar que já são jogos com bastante tempo, claramente que Chipre não é da dimensão de Portugal em termos da qualidade dos seus jogadores. Não gosto de colocar os adversários em patamares que eu não acredito que estejam. Este é um caso. Em termos de valores individuais, o Chipre é uma equipa bastante inferior a Portugal. Isso não quer dizer que tenhamos o jogo ganho, obviamente. Isso não quer dizer que não devamos fazer o que temos de fazer para demonstrar essa superioridade. Falar interessa muito pouco, interessam depois os nossos atos. O Chipre tem um campeonato que já está em andamento, mas temos obrigação de dar a volta a isso, pese embora toda a situação que está a acontecer.”
A UEFA alterou o formato competitivo do apuramento e da fase final do Europeu sub-21 devido aos constrangimentos causados pela pandemia de COVID-19, mas Rui Jorge assegura que esse fator não vai trazer uma mudança de mentalidade à Equipa das Quinas: “A pressão será a mesma, o nosso objetivo também, portanto acho que isso não vai alterar em nada a forma como encaramos os jogos”, antecipou.
Assumindo que a ausência de competição é “penosa para todos”, o Selecionador Nacional sub-21 não escondeu que receber a Bielorrússia na sede da FPF poderá ser vantajoso: “A opção pela Cidade do Futebol também tem a ver com isso. Por curiosidade, hoje [segunda-feira] foi a primeira vez que estive na Casa dos Atletas e está realmente muito boa. O facto de podermos chegar e não sair mais do nosso espaço dá-nos uma tranquilidade e um bem-estar que eu acho que temos de aproveitar. Muito mais nesta fase difícil que vivemos, acho que é uma grande mais-valia”, concluiu.
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