Treinador e jogadores mostraram-se contentes pela conquista da Supertaça Cândido de Oliveira.
O SL Benfica conquistou, esta quarta-feira, a 45.ª edição da Supertaça Cândido de Oliveira Vodafone, ao bater o FC Porto, por 2-0, no Estádio Municipal de Aveiro.
No final do encontro, os protagonistas falaram sobre o encontro:
Roger Schmidt, treinador do Benfica, em discurso direto
“É um troféu que vai ficar para sempre e foi isso que disse aos jogadores antes do jogo, que no final das suas carreiras vão olhar para os troféus que ganharam. A Supertaça não é o troféu mais importante, mas foi contra uma equipa forte, o nosso rival, e é daí o valor acrescido da conquista.
"Tivemos problemas em encontrar soluções na primeira parte, mas os jogadores procuraram minimizar esse fator, depois dos 30 minutos equilibrámos e após o intervalo mudámos tudo e fomos superiores. Aproveitámos as oportunidades que tivemos e estou muito orgulhoso dos jogadores. Vencer é um bom sinal, estamos contentes e agora é preparar o campeonato"
"Na minha opinião não foi só por causa do Musa. O FC Porto fez uma boa primeira parte e merece elogios por isso, principalmente nos primeiros 30 minutos. Às vezes o futebol é assim e há momentos diferentes, eles tiveram o seu ponto alto no início e nós tivemos o nosso na segunda parte. Musa esteve bem na segunda parte, mas, se virmos todos os jogadores à sua volta, conseguimos recuperar mais bolas e ter um melhor controlo do meio-campo. Os laterais também estiveram mais capazes e conseguimos imprimir mais qualidade no nosso jogo"
Hoje ganhámos o troféu, mas amanhã já estamos a pensar noutro desafio. Tenho muito respeito por cada competição. A Liga é a competição mais importante e temos 34 jogos pela frente. O Jurásek esteve muito bem. Não é fácil quando vens para o Benfica e tens logo que jogar um jogo com a pressão como este. Mas acho que esteve bem"
Di María, jogador do Benfica, em discurso direto
“Imaginava isto, a alegria de ganhar um título que me faltava pelo Benfica. Já tinha conquistado os outros dois [campeonato e Taça da Liga], mas faltava este. Conseguiu-o no primeiro jogo e dar uma alegria a todo este povo que veio de Lisboa para nos apoiar. Tivemos muito carinho quando chegámos ao estádio e tivemos força para ganhar este jogo que não era fácil. Era muito difícil. Na primeira parte, não fizemos muito. No segundo tempo, conseguimos fazer a diferença, porque temos jogadores com muita qualidade. Conseguimos o resultado que queríamos.
Nunca tive nenhuma dúvida sobre voltar ao Benfica. Sempre foi algo que esteve na minha cabeça. Estava à espera do momento indicado. Este era o momento. Na primeira partida, alcanço um título e posso retribuir [o esforço das] pessoas que me receberam no Estádio da Luz quando voltei.
Na segunda parte, tivemos mais espaço e oportunidades para tentar o golo. Recuperámos uma bola numa zona muito boa, o que me deixou isolado perante o guarda-redes. Pude controlar a bola rapidamente e definir o lance. O importante é que a bola entrou e que serviu para abrir um jogo que estava difícil.
Sabíamos que era importante ganhar este troféu, porque era importante arrancar bem e demonstrar que os jogadores que conquistaram o 38.º título [de campeão nacional para o Benfica] fizeram um grande trabalho. Ganhámos de forma mais do que merecida”.
João Neves, jogador do Benfica, em discurso direto:
“É sempre bom ganhar. Fomos a melhor equipa. Na segunda-feira, voltamos a jogar para ganhar. Neste momento, queremos aproveitar o que acabamos de fazer e festejar.
Hoje, fomos a equipa mais forte. No campeonato, as contas só se fazem no final. Pensamos jogo após jogo. O Benfica faz isso para levar sempre a melhor.
Entramos sempre com tudo [em qualquer jogo]. No balneário, fizemos os ajustes que tínhamos a fazer [ao intervalo] e entrámos melhor [na segunda parte].
O meu objetivo enquanto jogador é dar sempre o máximo dentro de campo. Se joguei bem ou mal, não me interessa. Dei a vida pelo Benfica”.