Benfica vence Taça da Liga

Futebol Fem. - Taça Liga

Águias conquistam 4ª edição da Taça da Liga Feminina

O SL Benfica venceu por 3-1 o SC Braga, este sábado, na final da Taça da Liga Feminina, no Estádio Municipal de Aveiro.

As encarnadas entraram melhor na partida, com mais posse de bola e oportunidades criadas, mas foram as Guerreiras do Minho a adiantarem-se no marcador. Depois de um roubo de bola de Tânia Rodrigues, isolou, com um grande passe, Caroline Kehrer que colocou o esférico nas redes das águias.

A chegar ao intervalo, a juíza Filipa Cunha assinala grande penalidade favorável ao Benfica. Carole Costa, na conversão, falha do castigo máximo, mas a árbitra manda repetir o lance devido ao avanço da guarda-redes do Braga antes da bola partir. À segunda, Carole conseguiu mesmo bater Patrícia Morais, que, ainda assim, voltou a adivinhar o lado.

Na segunda metade do encontro, no Municipal de Aveiro, o Benfica consumiu a reviravolta no marcador com um golo de Nycole Raysla. A benfiquista Kika Nazareth aproveitou uma falha defensiva do conjunto de Braga para fazer a assistência para golo.

A equipa lisboeta aumentou a vantagem para 3-1 com Nycole a bisar na partida e a selar o título para as águias.

O Sport Lisboa e Benfica conquistou ao Braga, este sábado, a sua terceira Taça da Liga da história, sendo o clube com mais troféus conquistados.

Ficha do jogo

SL BENFICA - SC BRAGA (1-1 ao intervalo)
Final da Taça da Liga


Estádio Municipal de Aveiro

Árbitro: Filipa Cunha
Assistentes: Andreia Sousa e Rafaela Almeida
Quarto árbitro: Tânia Patrão
VAR: Catarina Campos e Luis Ferreira (AVAR)

SL BENFICA: Rute Costa (GR), Ana Seiça (Silvia Rebelo,90+5’), Carole Costa, Catarina Amado, Lúcia Alves, Andreia Norton (Andreia Faria,90+4’) , Ana Vitória, Kika Nazareth (Anna Gasper, 89’), Nycole Raysla (Christy Ucheibe, 83’), Jéssica Silva e Cloé Lacasse (Marta Cintra, 89’).
Suplentes não utilizadas: Carolina Vilão, Carolina Correia e Lara Martins.
Treinador: Filipa Patão 
Golos: 1-1 Carole Costa (pen-45'); 2-1 Nycole Raysla (66’); 3-1 Nycola Raysla (83’)

SC BRAGA: Patrícia Morais (GR), Tânia Rodrigues (Beatriz Rodrigues, 90+1’), Leah Lewis, Anouk Dekker, Paige Almendariz, Dolores Silva (Joline Amani, 64’), Laura Casanovas (Laura Luís, 83’), Bia Meio-Metro, Ana Rute (Nicole Nunes, 83’), Caroline Kehrer e Carolina Mendes (Vanessa Marques, 65’).
Suplentes não utilizados: Lu Pinheiro, Vital Kats, Catarina Pereira e Marie Awona.
Treinador: Gonçalo Nunes
Disciplina: amarelo a Laura Casanovas (43')
Golos: 0-1 Caroline Kehrer (35').

 

Filipa Patão, treinadora do Benfica,
em declarações na conferência de Imprensa final:

“Não houve mais segredo do que nos outros jogos: preocupamo-nos mais connosco do que com o adversário. Fizemos duas alterações, em termos de jogadoras. A Nycole consegue ser uma jogadora que trabalha bem entre linhas e consegue ser muito móvel, acabam por ser dela dois golos da equipa. A Ana a 6 também atuou numa posição que conhece e resultou”.

“Sabemos que estivermos dentro do nosso melhor, estamos sempre mais próximas do sucesso. Normalmente esta equipa, independentemente de estar em desvantagem, consegue ter caráter e reagir. Demonstraram a consistência a acreditaram no processo”.

“Misto de sentimentos, somos extremamente ambiciosos e procuramos a excelência.  Conseguimos limpar a imagem [derrota frente ao Sporting] e demos uma prenda aos adeptos, que se deslocaram aqui hoje. Temos mais uma taça e um objetivo final”.

“Lembro-me de disputar uma supertaça em que nas bancadas existiam os meus pais e os das jogadoras e três ou quarto carolas e pouco mais. Agora vemos famílias inteiras e adeptos benfiquistas a amar o feminino como se fosse o masculino e isso só me deixa feliz. Estamos cada vez mais próximos de atingir o que pretendemos, que é a igualdade de género”.

Gonçalo Nunes, treinador do SC Braga,
em declarações na conferência de imprensa:

“A partida foi um jogo em que, apesar de o Benfica teve mais bola, fomos competentes na primeira parte, sobretudo em relação ao que tínhamos identificado: a capacidade que tínhamos de ter em defender bem e organizados, com agressividades nas trasições, criámos três ou quatro oportunidades e acabamos a primeira parte em crescendo, pois não tínhamos entrado bem”.

“A segunda parte foi mais controlada, tivemos algumas dificuldades, mas não conseguimos sair tantas vezes como queríamos. Foi um jogo esquisito, em que sofremos um golo num penálti que foi visto muitas vezes. Não discuto o penálti, mas a repetição. O segundo golo foi num lance infeliz e o 2-1 foi uma machada que sentiu demasiado. Reagimos tarde, já com o 3-1. Agora é olhar para a frente, crescer com este jogo e olhar já para o que aí vem. Trabalhar para estar no Jamor [Taça de Portugal]”.


;

Notícias