Fique a saber o que disseram os treinadores do CDRC Tebosa, GCR Nun´Álvares, Sporting CP e SL Benfica.

As meias-finais da Taça de Portugal Feminina de futsal jogam-se, este sábado, com quatro equipas a lutarem pelo acesso à final da competição.

Confira aqui o Programa Oficial da competição

Em declarações ao fpf.pt, os quatro treinadores das respetivas formações perspetivaram a participação na 9.ª edição da Prova Rainha.

O primeiro encontro do dia, tem o apito inicial marcado para as 10h30 e colocará frente a frente o CDRC Tebosa e GCR Nun´Álvares.   

Manuel Ventura, treinador do CDRC Tebosa, em discurso direto:

“O facto de disputarmos uma Final Four da Taça Portugal só nos pode trazer boas sensações, por isso sinto a equipa motivada para realizar esta meia-final. Os objetivos para esta competição passam por atingir a final para isso temos que ganhar esta meia-final. Ninguém joga para perder mas temos consciência da dificuldade que este adversário nos vai causar pois vamos defrontar uma equipa muito competente.

O nosso oponente tem muita qualidade, tanto individual como coletiva. Em 24 jogos disputados esta época perdeu 3 o que diz bem da qualidade desta equipa-

Em jogos a eliminar as surpresas são mais frequentes pois estamos a falar de um jogo e há muitos fatores do jogo que são incontroláveis e podem determinar o resultado final: equilíbrio emocional, o rendimento individual e a organização coletiva são os fatores fundamentais para o êxito”.

Pedro Nobre, treinador do GCR Nun’Álvares, em discurso direto:

“Sendo o Nun'Álvares o detentor do troféu, o objetivo para esta competição é claro e divide- se por dois momentos: garantir a presença na final e no domingo lutar pela reconquista da prova rainha do nosso futsal, um troféu para mim muito especial. A equipa vai chegar a esta prova naturalmente em condições de lutar pela vitória, mas o adiamento do Campeonato da Europa coloca as equipas apenas com uma jornada antes da Final Four e, após uma longa paragem, onde nós tivemos três atletas presentes e naturalmente sabemos a fadiga física e emocional que uma prova destas acarreta, isso naturalmente condicionou-nos o processo de treino.

Em relação ao nosso adversário, é uma equipa que conhecemos bem, com uma organização que conhecemos e que analisamos bem, que disputa a 2.ª divisão, que nesta fase não parou, significando um ritmo competitivo constante, com muitas ex-atletas do Nun'Álvares que traz esta parte da rivalidade para jogo. No entanto, sabemos que somos favoritos, assumimos esse favoritismo, mas sabemos por experiência própria que se facilitarmos os problemas vão. Temos muita confiança neste grupo de trabalho e que vamos atingir o objetivo inicial, chegar à grande final.

A experiência diz-me que na parte do planeamento tudo faz a diferença e temos tido, até à data, a oportunidade por parte do clube de fazer uma preparação sempre de qualidade elevada neste tipo de competições, ou seja, treino de adaptação e consequentemente entrada da equipa em estágio. Na parte técnica, a gestão do esforço será importante, já que foi uma semana com grande desgaste emocional e acreditamos que vamos fazer dois jogos em 24 horas.

A recuperação física será crucial e naturalmente a experiência de atletas e equipa técnica neste tipo de eventos é muito importante, isto porque, à mínima falha, sabemos que estamos fora. Nesse sentido, o foco tem e vai ser total”.

O segundo jogo das meias-finais terá como protagonistas o Sporting CP e o SL Benfica pelas 13h00.

Márcio Marcelino, treinador do Sporting CP, em discurso direto:

“O Sporting tinha como objetivo chegar à fase final de todas as competições onde estava inserido. Foi, neste sentido, uma meta que alcançamos, pelo que jogaremos a meia-final com a mesma vontade de vencer que nos caracteriza, de forma a superar o que traçamos inicialmente.

O nosso adversário tem uma responsabilidade enorme no panorama nacional e é uma equipa que, pela qualidade coletiva e individual que tem, nos irá criar imensas dificuldades.

O controlo emocional e o rigor nas ações será determinante, assim como o espírito e a atitude competitiva. Conseguir controlar as emoções e manter o discernimento nos diversos momentos que o jogo tem, de forma a não diminuir o desempenho individual, e consequentemente, o desempenho coletivo”.

Alexandre Pinto, treinador do SL Benfica, em discurso direto:

“Depois de uma paragem prolongada, voltámos muito bem no jogo da Liga frente ao Gondomar. A equipa encontra-se bem, confiante e muito consciente dos objetivos que temos para esta época. A reconquista da Taça de Portugal é o nosso foco neste momento. Apresentamo-nos nesta competição com um único objetivo: vencer.

Sendo a nossa ambição a reconquista deste troféu, temos de encarar esta competição muito conscientes que ainda nem sequer temos direito a estar na final. Para isso acontecer, temos de vencer o Sporting. O nosso adversário apresenta organização e qualidade pelo que esperamos muitas dificuldades. Teremos de estar no nosso melhor se queremos obter o acesso à final.

É fundamental não dar nada como adquirido e pensar que em competições deste género, valores como a união, a entreajuda e a atitude em campo são cruciais para se alcançar a vitória”.