Nuno Manta Santos: "É uma felicidade imensa"

Liga 3

Declarações dos protagonistas após a final da Liga 3.

O SCU Torreense entrou na história do futebol português como o primeiro clube a vencer a Liga 3, após vencer este domingo, no Jamor, a UD Oliveirense na final da competição após desempate por pontapés de penálti (1-1 no tempo regulamentar e no prolongamento).

No final do encontro, os intervenientes falaram à comunicação social:

Nuno Manta Santos, Treinador do Torreense, em discurso direto: 
“É uma felicidade imensa esta vitória, difícil de descrever, com muitas emoções. Eu, que estive ausente do futebol quase um ano e meio, estou feliz por conseguir voltar com este projeto e este grupo fantástico, com o trabalho que fizemos, e já sabia que íamos acabar aqui, na final. Felizmente com uma vitória. A Oliveirense foi um adversário muito difícil e valoroso, mas os meus jogadores foram fantásticos e só com o trabalho deles foi possível este resultado.

É difícil descrever o meu sentimento nesta altura, mas sublinho sobretudo o orgulho no trabalho, no foco e nos sacrifícios que fizemos para chegar a este jogo e a esta conquista.

Foi um jogo muito forte, com muita emotividade e por isso é que não foi muito bem jogado. A Oliveirense marca de bola parada, nós também, mas o golo do Mateus é o momento especial desta final. É um momento fantástico e esta Liga 3 tem tudo para crescer e tornar os clubes mais profissionais e levá-los a crescer.

Ser campeão na primeira edição da Liga 3 é sempre motivo de muito orgulho, para mim, para os jogadores, para a direção e para o clube. Todos trabalharam muito para que isto acontecesse.

Para o ano, na Liga 2, o Torreense tem de representar uma região, o Oeste, e deixar todos os torreenses orgulhosos, lutando com empenho na procura dos três pontos”.

Mateus, jogador do Torreense, em discurso direto:
“Foi uma festa linda, com um jogo muito bonito e de resultado imprevisível. Para nós foi uma época espetacular, merecemos muito este título pelo que trabalhamos nesta época.

Em termos pessoais foi uma época muito positiva. Era um desafio para mim mostrar o jogador que sou e que posso estar ao mais alto nível e com grande rendimento”.

Fábio Pereira, um dos responsáveis técnicos da UD Oliveirense, em discurso direto:
“O que conseguimos aqui hoje é o resultado do nosso trabalho. Vamos tristes, porque achamos que merecíamos mais um bocadinho de sorte, mas não fomos eficazes nos penáltis. Pecámos no último terço, mas fomos mais perigosos ao longo do jogo e podíamos ter definido melhor. Perdemos algumas possibilidades de matar o jogo e acabamos por ir para penáltis. Mesmo no prolongamento fomos sempre a equipa mais perigosa, nem sempre esclarecidos, mas sempre com o pensamento na vitória.

Temos de dar os parabéns ao Torreense, que foi mais forte nos penáltis e acabou por merecer esta conquista. Estou muito orgulhoso dos nossos jogadores, equipa técnica e dos adeptos, que certamente estão orgulhosos do que conseguimos.

As finais são para ganhar. Esta não foi um grande jogo, apesar da emoção. Fizemos tudo para vencer, não posso acusar os meus jogadores de nada, mostraram o porquê de termos chegado aqui e não desistiram em qualquer momento. A mentalidade que criamos é de tal forma vencedora que no balneário o sentimento é como se tivéssemos descido de divisão, quando na verdade subimos.

A Liga 3 teve uma organização muito boa, a Federação está de parabéns, um grande crescimento em relação ao que tínhamos e os clubes lutaram também muito para lhe dar prestígio”.

João Paredes, jogador da UD Oliveirense, em discurso direto:
“É duro não ganhar, mas ambas equipas queriam o troféu e temos de dar os parabéns ao Torreense. Temos também de dar os parabéns à Liga 3, que foi um excelente campeonato e estamos todos de parabéns. Hoje só tenho pena de não levar o caneco e a medalha de campeão para casa”.


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