Obrigado, Ricardinho.
Numa noite emocionante e intensa, Ricardinho fez, esta quinta-feira frente à Bélgica, o seu último jogo com a camisola da Seleção Nacional. Em Gondomar, a sua casa, o eterno capitão da Seleção Nacional foi homenageado em vários momentos.
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Antes da partida começar, cumpriu o sonho de ser acompanhado com os filhos num jogo da Seleção, sendo depois agraciado por Fernando Gomes., Presidente da FPF, e por Marco Martins, Presidente da CM de Gondomar, com lembranças.
Perante casa cheia e uma forte ovação do público, o jogo foi interrompido aos 10', mítico número do "Mágico", para mais um momento de homenagem, agora em vídeo e com uma lona gigante numa das bancadas.
O capitão da Equipa das Quinas somou 188 internacionalizações, marcando 142 golos com a camisola de Portugal.
De Quinas ao peito, Ricardo Braga deixa um legado liderança, humildade e capacidade de trabalho, aliando a sua enorme qualidade técnica à simplicidade.
Tudo começou no Algarve, a 26 de junho de 2003, quando defrontou a seleção de Andorra, num jogo para o Torneio Internacional do Algarve que terminou com vitória por 8-4. O primeiro golo surgiu no mesmo torneio, a 29 de junho quando marcou na vitória por 5-1 à Eslováquia.
Ao serviço de Portugal, Ricardinho disputou cinco europeus e quatro mundiais, tendo ganho o Euro'2018 e o Mundial'2021. Em Campeonatos da Europa fez 21 jogos, com 22 golos marcados, já em Mundiais, foram 23 encontros, com 22 golos marcados. Destaque para a edição de 2016, onde marcou 12 golos. Ricardinho venceu também uma edição do Mundialito, em 2007.
O jogo 100 foi em Caminha, num jogo frente à Suíça, onde marcou dois golos num encontro que terminou com vitória portuguesa por 10-0.
Para a história ficam também os prémios individuais, incluíndo ter sido eleito por seis vezes Melhor Jogador do Mundo, sendo o jogador mais vezes reconhecido.