Estudo PFO: ser internacional jovem é bom indicador de sucesso na carreira

Portugal Football School

Sexto estudo do Portugal Football Observatory analisa percursos de jovens internacionais de futebol masculino.

Jogar nas seleções jovens nacionais - nomeadamente nos escalões mais elevados e tendo representado várias seleções - atuar nos sub-21 e ganhar títulos em competições internacionais dos escalões de formação são bons indicadores de carreiras de sucesso entre os futebolistas masculinos portugueses.

O mais recente trabalho do Portugal Football Observatory, da Federação Portuguesa de Futebol, estudou o percurso de centenas de jogadores nas seleções nacionais jovens e concluiu, além do exposto acima, que há uma correspondência relevante entre o número de internacionalizações e carreiras bem sucedidas.

Este sexto estudo do observatório federativo – intitulado “Como identificar um jogador de topo através do percurso nas seleções jovens nacionais” - definiu, para determinar carreiras de sucesso, três patamares: o mais alto implica chegar à Seleção Nacional AA ou jogar na Liga dos Campeões ou na Liga Europa; o segundo nível compreende a participação na primeira divisão de um dos “big five” europeus – Alemanha, Espanha, França, Inglaterra ou Itália; um terceiro nível de sucesso inclui jogar na primeira divisão portuguesa.

Nos últimos dez anos as seleções jovens nacionais de futebol masculino (sete equipas, entre os sub-15 e os sub-21) realizaram em média 91 jogos por época, número que teria sido superior  sem o impacto da pandemia de COVID-19. A seleção de sub-15 é a que tem menos jogos, as de sub-17 e sub-19 as que têm mais, até porque se realizam anualmente Campeonatos Europeus destes escalões.

Cada seleção realizou em média sete estágios por época, permanecendo concentrada durante 41 dias. No período em análise foram convocados 769 jogadores, dos quais 766 se tornaram internacionais portugueses.


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11 de Março 2022
Foto

FPF/André Sanano

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