O técnico considera que a Equipa das Quinas tem de se focar no seu jogo perante um adversário que tem uma forma de jogar mais aleatória. Tomás Paçó
A Seleção Nacional de futsal joga na quinta-feira, a partir das 16h00 (18h00 locais), a sua segunda partida no Campeonato do Mundo Lituânia 2021.
Depois do triunfo diante da Tailândia, por 4-1, o encontro diante das Ilhas Salomão, na Arena de Kaunas, poderá deixar Portugal com um pé nos oitavos de final.
José Luís Mendes: “Fazer as coisas simples bem feitas”
O Treinador Nacional, José Luís Mendes, considera que a ansiedade dos jogadores, fundamentalmente dos mais jovens, está ultrapassada.
“No computo geral acabamos por fazer um jogo bastante positivo. Não sabemos muito bem porquê, mas é normal existir alguma ansiedade no jogo de estreia – andamos a treinar há muito tempo para isso. No início tivemos uma ou outra dificuldade, mas no computo geral fizemos um jogo bastante positivo e conseguimos uma vitória sem contestação, com coisas muito boas. Quando isso acontece, os jogadores têm tendência a reagir da melhor maneira e agora estamos já focados no jogo de amanhã com as Ilhas Salomão, que é o próximo passo que temos de dar.”
O técnico fala de um jogo mais aleatório do adversário e defende que Portugal tem de se focar no seu jogo, fazendo as coisas simples bem feitas.
“Temos de ser iguais a nós próprios. Sabemos que uma vitória neste jogo nos dará praticamente o passaporte para a fase a eliminar [oitavos de final], que é onde nós queremos estar. As Ilhas Salomão é, teoricamente, a equipa com menos organização do grupo. Tem alguns jogadores interessantes do ponto de vista individual, mas tem um jogo em que prevalece alguma aleatoriedade. Nós temos de estar preocupados com aquilo que temos de fazer, com o nosso jogo, sabendo antemão que nestes jogos com equipas que não são tão organizadas, fazer as coisas simples bem feitas será o essencial.”
Tomás Paçó: “Temos de fazer o nosso jogo para não sermos surpreendidos”
Tomás Paçó esteve presente no Europeu de sub-19 disputado, em 2019 na Letónia, mas estreou-se em fases finais ao serviço da Seleção A na partida diante da Tailândia. O fixo falou de uma boa estreia neste Campeonato do Mundo, salientando que o mais importante foi a vitória.
“Foi uma estreia muito boa. Foi um jogo muito bom da nossa parte e o que importa é que saímos com uma vitória e entrámos muito bem no Mundial.
O nervosismo e ansiedade normais sentidos no arranque da competição, garante, estarem ultrapassados.
“Acho que [o nervosismo e ansiedade] já passou. Senti um pouco na primeira parte, quando entrei. Entrei um bocado nervoso, mas na segunda parte já descomprimi. Acho que é normal – com muita ou pouca experiência, penso que acabamos todos por sentir esse nervosismo, mas depois vai passando.”
Para o jogo diante das Ilhas Salomão, Tomás Paçó dá a receita para que Portugal não seja surpreendido.
“[Esperamos] um adversário que não tem tanta qualidade como a Tailândia ou Marrocos, mas que nos obrigará a estar focados. Temos de fazer o nosso jogo para não sermos surpreendidos.”
A terminar, o fixo garantiu que podem esperar dele “o máximo empenho, a máxima entrega ao grupo, a fazer tudo o que o mister quer e o que Portugal precisa para alcançar a vitória.”
Consulte a página 49 do Media Guide para saber mais sobre as Ilhas Salomão.
Este será o primeiro encontro de Portugal diante da formação da Oceânia – será o 63.º adversário da história da Seleção Nacional de futsal.
FOTOGALERIA
Clique aqui para consultar o dossiê de imprensa (atualizado após o jogo com a Tailândia).