VAR é apenas o sexto fator para o tempo não útil de jogo

Portugal Football School

Novo estudo do Portugal Football Observatory mostra que livres, lançamentos laterais, pontapés de baliza, cantos e substituições implicaram paragens maiores

O mais recente estudo do Portugal Football Observatory analisou cinco jornadas representativas da época 2020/2021 e os dados mostram que, no que diz respeito ao tempo não útil de jogo, o VAR não entra sequer no Top 5 das ocorrências que obrigam a interrupções.

Foram contempladas cinco jornadas (num total de 45 jogos), todas relativas a 2020/2021. O VAR aparece apenas em sexto lugar nas ocorrências que despendem maior tempo não útil, com dois minutos e 58 segundos, bem menos que os livres (média de 13m58s), lançamentos laterais (08m29s), pontapés de baliza (05m24s), pontapés de canto (04m23s) e as substituições (03m22s).

O novo estudo do Portugal Football Observatory conclui que a introdução do VAR permitiu, nas últimas quatro épocas, corrigir decisões erradas nos momentos importantes do jogo e alertar para situações que tenham escapado ao árbitro de campo. O VAR tem contribuído para reduzir os erros e/ou infrações passíveis de escapar ao escrutínio imediato no campo sem implicar um aumento relevante no tempo não útil de jogo.

O Portugal Football Observatory resulta da interação entre a Portugal Football School (unidade de formação e investigação da FPF, fundada em 2017), a Unidade de Saúde e Performance e a Direção de Inteligência e Serviço ao Adepto.

O objetivo deste observatório, cuja informação se encontra disponível no endereço portugalfootballobservatory.fpf.pt, é recolher e analisar diferentes informações que permitam uma descrição e um controlo contínuos do futebol, transmitindo conhecimento e apontando caminhos de desenvolvimento sustentável e transformação.

Clique aqui https://indd.adobe.com/view/7f1393a3-1787-41a6-a43e-b8a10e087104 para ver o estudo


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