Os dois jovens não escondem a ambição e o sonho de se estrearem de Quinas ao peito.
A Seleção Nacional de Futebol de Praia encerrou, esta quarta-feira, mais um estágio de preparação na Praia do Ouro, em Sesimbra, com uma sessão de treino matinal.
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No final do apronto, Bernardo Lopes e João Cabral - que fazem parte da nova geração - confidenciaram em reportagem do Canal 11 que estão muito orgulhosos por estarem a aprender com as maiores referências da modalidade e não escondem a ambição e o sonho de se estrearem de Quinas ao peito.
Olhando para os seus percursos, a praia sempre fez parte das suas vidas. Bernardo Lopes começou muito cedo: "Comecei aos cinco anos, com o meu pai a incentivar-me. A paixão foi crescendo e sempre tivemos muita proximidade com o futebol de praia", começou por dizer.
Natural de Sesimbra, João Cabral recorda-se também de crescer na praia: "Nasci aqui nesta vila e enquanto criança passava as tardes inteiras a jogar neste mesmo campo. Sempre acreditei muito e estar aqui é um realizar de um sonho. E não posso parar por aqui", reconheceu.
Sobre os seus primeiros passos na Seleção Nacional, ambos confessaram uma grande ambição: "Sinto que estou a evoluir de dia para dia. Isso nota-se em todos os aspetos: físicos, táticos e técnicos. No fim do dia, penso e digo 'era isto que queria'. Penso em ser cada vez melhor e vou trabalhar para isso. É isso que me motiva", destacou Bernardo Lopes, de 24 anos.
"Tenho vindo a alguns estágios e penso claramente na estreia e no momento do hino. Vamos ver se consigo ter essa oportunidade. Está nas mãos do Selecionador", acrescentou o jogador do GRAP.
João Cabral, de 21 anos, também ambiciona a estreia e revela muita humildade: "Sonhamos sempre com a estreia, é inevitável. Temos os pés bem assentes na terra e o nosso momento vai chegar. Resta-nos continuar a trabalhar que as coisas vão aparecer", diz.
Relativamente às grandes referências, os dois jovens são claros. Bernardo Lopes é fixo e tem os exemplos bem definidos: "Tenho aqui dos melhores do Mundo na minha posição: Rui Coimbra e Bruno Torres. São sempre uma referência para mim e tento ver o que eles fazem e aprender. Só têm coisas boas para me ensinar", confessa.
João Cabral aponta dois nomes que dispensam apresentações: "A grande referência é o Madjer, é o Melhor de Sempre e os números falam por si. O Bê Martins também é um excelente jogador, admiro-o muito e procuro aprender com ele", realça.