Campeonato de Elite de Futebol de Praia

FPF cria Campeonato Nacional Feminino de Futebol de Praia

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Competição arranca já em 2021. Madjer (coordenador de futebol de praia da FPF) e Mariana Filipa (uma das melhores jogadoras portuguesas) sublinham a importância da aposta.

A Federação Portuguesa de Futebol anunciou a criação do Campeonato Nacional Feminino de Futebol de Praia.

A competição divide-se em duas fases. A primeira é de cariz regional e os calendários competitivos são estipulados pelas diversas Associações Regionais de Futebol. A 2.ª fase arrancará no início de agosto, onde estarão as equipas apuradas das séries regionais. A Final Four, que decidirá o campeão, está agendada para 7 e 8 de agosto, na mesma data que as decisões do Campeonato Elite e Nacional de Futebol de Praia masculino.

Madjer, coordenador de futebol de praia da FPF, explica a criação do campeonato feminino: “A nossa intenção passa por criar um crescimento sustentável e de igualdade, tendo em conta que existe uma lacuna na modalidade a nível feminino e de formação. Os objetivos estão bem traçados no plano de desenvolvimento”, refere.

Sobre a resposta das equipas e das jogadoras, o coordenador mostra-se muito confiante: “Existe muita procura, o que nos deixa muito satisfeitos e esperançosos relativamente ao futuro do futebol de praia feminino”, realça.

Mariana Filipa, jogadora portuguesa que já representou Sporting CP, ACD “O Sótão” e BSC Mriya 2006 (Ucrânia) - equipa pela qual conquistou a Women's Euro Winners CUP no passado verão - salienta a importância desta aposta da FPF: "É uma mais-valia para começarmos a ter competição e atrairmos mais atletas. Gostamos de competição e temos sempre a intenção de evoluir. Penso que a criação de uma Seleção Nacional será o passo seguinte", começa por dizer.

"Ainda não há muitas atletas a praticar. No entanto, nos torneios que já se realizaram dá para ver o nível das jogadoras portuguesas. A atleta nacional tem muita técnica, adapta-se muito facilmente à areia e, claramente, não ficam atrás das atletas internacionais”, aponta.

A jogadora portuguesa confessa que a conquista da Women's Euro Winners CUP pelo BSC Mriya 2006 (Ucrânia), na Nazaré, despertou atenções: "Deu mais visibilidade, ainda por cima sendo portuguesa. Nessa competição não houve nenhuma equipa portuguesa a participar. Recebi muitas perguntas de raparigas a tentar saber onde podiam começar. Esta criação é o primeiro passo e temos de começar por aqui", acrescenta.


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