Memórias do selecionador um ano depois da conquista da Liga das Nações.

“Ganhar a Liga das Nações teve um significado muito especial. Foi uma competição realizada pela primeira vez e que teve Portugal como palco.

A FPF empenhou-se na criação da competição e na sua organização pelo que juntar a tudo isto a vitória final traduziu-se por uma alegria imensa que voltou a unir os portugueses à paixão pela sua Seleção e pelo futebol.

Foi mais uma jornada de festa, do primeiro ao último dia.

Durante a competição, a Seleção Nacional demonstrou todo o seu valor, ambição e espírito de equipa.

Fizemos uma campanha absolutamente fantástica! Primeiro na fase de qualificação, onde se reuniram as doze melhores seleções europeias e em que defrontámos a Polónia e a Itália, e depois na fase final, onde chegaram apenas quatro seleções, cabendo-nos jogar com a Suíça e da Holanda.

Todos eles adversários fortes com quem foi preciso jogar a um nível elevadíssimo e sempre com aquele espírito que coloca o “nós” acima do “eu” e que faz toda a diferença. Felizmente a Seleção Nacional tem sabido incorporar, ao longo destes anos, de forma exemplar esse sentimento coletivo.

A fase final em Portugal foi um sucesso. A todos os níveis. Os estádios encheram-se, os jogos foram de grande qualidade, a organização foi irrepreensível.

A Seleção Nacional, no jogo da final com a Holanda, deu uma demonstração de categoria e competência. Dominámos o jogo sem nunca perdermos o seu controlo. Alcançámos mais um título e partilhámos com todos os portugueses mais um dia inesquecível.”