Madjer e Mão juntaram-se para uma divertida entrevista onde partilharam algumas histórias e a profunda amizade entre os dois.

Quando se fala de Futebol de Praia há nomes que são incontornáveis. Seja quando nos referimos aos artistas dos pontapés de bicicleta, seja às autênticas muralhas que se erguem em frente às balizas. Madjer e Mão são dois destes casos: lendas da modalidade e, claro, dois excelentes exemplos.

Nesta sexta-feira, o agora coordenador da modalidade na FPF e o experiente guarda-redes da Seleção do Brasil juntaram-se na Praia do Gonzaga e partilharam alguns histórias comuns e expressaram a profunda amizade que sentem um pelo outro.

"Estou grato pelo meu trajeto na modalidade, mas ainda mais agradecido por ter trabalhado com pessoas fantásticas, como é o caso do Mão. Sou um dos embaixadores da modalidade, foram 22 anos de carreira. Agora, vou ter de trabalhar para continuar a dar condições para que o futebol de praia siga este caminho de crescimento", revelou Madjer, que começou a carreira em 1997 e terminou em 2019, com a conquista do Mundial do Paraguai.

Mão lembrou os 15 anos de "duelos" e salientou a vertente humana da modalidade: "Os meus primeiros jogos foram curiosamente frente a Portugal. Joguei contra o Madjer, fui colega de equipa dele. Temos este grande vínculo de amizade, o futebol de praia tem esta componente humana, não é só desporto. Eu dormia e acordava a pensar em Madjer antes dos nossos duelos. Imaginava como iria parar aquele remate de pé esquerdo", disse o brasileiro, de forma bem-humorada.

Madjer devolveu os elogios: "O Mão sempre foi uma grande referência e é um ser humano fantástico. Muito difícil de bater, é um gigante na baliza, o maior da história e os números mostram isso", finalizou.

Para finalizar, o guarda-redes brasileiro - que conquistou cinco Mundiais - lembrou o "carinho e o respeito" por Portugal e perspetivou "dois grandes espectáculos" na Praia do Gonzaga.