Relatório e Contas 2018/19 aprovado pela AG

FPF

Assembleia Geral da FPF ratifica também por unanimidade as contas consolidadas e a proposta de aplicação dos resultados. Prestada homenagem a Rui Jordão

A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol aprovou o Relatório de Gestão e Contas da época 2018/19, bem como a proposta de aplicação de resultados e as contas consolidadas desse exercício. Os delegados presentes na reunião magna, realizada na Cidade do Futebol, ratificaram por unanimidade todos os documentos.

A Direção da FPF apresentou um total de rendimentos de 84.058 milhões de euros, o que constitui a maior receita de sempre. Face ao total de gastos no valor de 80.446 milhões, o exercício da época 2018/19 foi concluído com um resultado positivo de 3.612 milhões de euros.

O lucro da Federação será assim distribuído: 1,5 milhões de euros para o apoio ao futebol não profissional, 1 milhão de euros destinado ao apoio à qualificação dos treinadores, 500 mil euros para reforço da atividade das seleções, 500 mil euros aplicados na melhoria do sistema tecnológico de apoio ao vídeo-árbitro e finalmente 111,7 mil euros para reforçar os fundos patrimoniais.

Os fundos patrimoniais da FPF ascendem a 46,37 milhões de euros, registando-se uma grande evolução, tendo em conta que na época 2011/12 eram de 29,25 milhões de euros.

Na AG estiveram presentes 57 delegados de um universo de 84, sendo que 16 apresentaram justificação.

Intervenções

O presidente da FPF, Fernando Gomes, deu nota dos sucessos desportivos na época 2018/19, destacando na atividade da federação o aumento do número de seleções e competições e a evolução do crescimento de praticantes federados para o qual muito tem contribuído o programa Crescer 2020. O processo de certificação de entidades formadoras, que passou a integrar o futsal e o futebol feminino, e as práticas de integridade bem como o lançamento do Canal 11 e o desenvolvimento dos e-sports, foram assinaladas pelo presidente da FPF.

O presidente da AF da Madeira, Rui Marote, justificou o voto favorável das Associações Distritais e Regionais mas fez questão de expressar “a preocupação e o empenho” da FPF no “desenvolvimento do futebol português”. Nesse particular, entre outras medidas, relevou “o programa uma associação, uma academia que permitirá dotar as associações de centros técnicos”. Fernando Gomes sublinhou que este plano de “modernização das instalações, é aberto a todos os 29 sócios”.

O presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, felicitou a Direção da FPF pelos “resultados económicos e por um modelo de sustentabilidade que permite um equilíbrio nunca visto”. Proença fez questão de prestar um “agradecimento formal à FPF” por ter sido fundamental no processo de reestruturação da dívida da Liga, enaltecendo a “relação de grande compromisso e grande envolvimento de um parceiro leal”.

O presidente do Sindicato dos Jogadores (SJPF), Joaquim Evangelista, e o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros (APAF), Luciano Gonçalves, usaram também da palavra. Evangelista alertou para determinadas realidades financeiras de alguns clubes do Campeonato de Portugal, enquanto Luciano Gonçalves elogiou as “condições de excelência” disponibilizadas ao vídeo-árbitro e felicitou o Canal 11 que “veio para ficar e ser diferente”.

Pesar por Jordão

Por iniciativa da Direção da FPF e da Mesa da AG, presidida por José Luís Arnaut, foi expresso um voto de pesar em memória de Manuel Trindade Jordão, internacional português que morreu aos 67 anos, tendo a Assembleia cumprido um minuto de silêncio.

O presidente da APAF, Luciano Gonçalves, deixou outra nota de pesar pelo falecimento de Tomás Aquino Rosa Baltasar que foi dirigente daquela associação durante 40 anos.

Foi também aprovado um voto de louvor à Seleção Nacional de Futebol de Praia pelo título europeu e pela medalha de ouro nos Jogos de Minsk.


;