Explicados os procedimentos para regularizar atletas estrangeiros.

A Portugal Football School promoveu esta quinta-feira o 5.º workshop de Certificação dedicado às “Sub-Comissões” no decurso do qual foi detalhado o processo de regularização dos atletas estrangeiros pelo diretor dos Serviços de Estrangeiros e Fonteiras, José Caçador.

As Associações Distritais e Regionais, presentes nos trabalhos, ficaram a saber que existem ferramentas que permitem que um jogador estrangeiro possa desenvolver a atividade em Portugal tendo a sua situação como cidadão devidamente regularizada.

Os jogadores provenientes da União Europeia ou de países com os quais existem acordos (como a Suíça, Islândia, Liechtenstein e Noruega), beneficiam das vantagens concedidas pela legislação europeia, designadamente o direito ao trabalho.

Os atletas oriundos de outros países (Brasil, Angola, etc) devem adquirir a autorização de residência que lhes permitirá exercer a atividade sem constrangimentos legais. O cumprimento do processo de regularização viabilizará a inscrição do jogador na Federação Portuguesa de Futebol.

A FPF é assim o ponto de contacto entre as Associações Distritais e Regionais e o SEF à luz, aliás, do protocolo estabelecido entre as diferentes entidades entre as quais se incluem a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e Sindicato de Jogadores.

O workshop arrancou com o balanço global do Processo de Certificação 2018/2019 e análise dos resultados por Associação Distrital e Regional, por Júlio Vieira (FPF). Diogo Matos (YFM) e Renato Alves (YFM). Em seguida, Júlio Vieira (FPF), Rute Soares (FPF) e João Leal (FPF) abordaram o trabalho das subcomissões até 30 de novembro (inscrições e registo de praticantes). A análise da proposta de modelo de Certificação do Feminino (Futebol e Futsal) foi efetuada por Júlio Vieira (FPF) e Mónica Jorge (FPF).

O presidente da FPF, Fernando Gomes, fez questão de agradecer às ADR’s e relevar o trabalho por estas desenvolvido no âmbito do processo de Certificação.