Diretor do Canal 11 esteve na Soccerex e deu a sua opinião sobre esta temática, aliada às transmissões televisivas.

Uma das questões interessantes que se debateu no Soccerex dizia respeito às transmissões televisivas por parte dos detentores de direitos. À tarde, num painel que contou com a presença do diretor do Canal 11, Nuno Santos, e de representantes da UEFA TV (Guy-Laurent Epstein, diretor de marketing da UEFA Events) e da Manchester United TV (Phil Lynch, CEO de media do Manchester United), a conversa foi animada.

Os participantes explicaram cada uma das suas realidades, tendo em conta as instituições e os contextos em que se inserem. O responsável pela nova plataforma de conteúdos da FPF abordou os objetivos do 11, explicando que “o lucro é sempre importante” neste tipo de negócios, mas salvaguardou que “o relacionamento com o consumidor é a chave da nossa indústria”. Depois, revelou: “Quando se cria uma plataforma como o 11, é importante pensar na importância que vai ter para o desenvolvimento do futebol, do que se pratica nas pequenas cidades, no futebol feminino. É um negócio, mas ao mesmo tempo é uma espécie de serviço público enquanto federação”.

Nuno Santos diz saber perfeitamente o caminho que está a ser seguido pelo 11 – “sabemos como está o mercado e o desporto e sabemos o que queremos fazer, mas ninguém sabe como vai ser daqui a cinco anos” -, acabando por concordar como os parceiros de painel em relação ao facto de que “as pessoas vão continuar a querer pagar para ver futebol”.