Seleção A Futsal

Guarda-redes à espera da estreia

Futsal - Seleção A

Gonçalo Portugal e Rui Pedro Cardoso têm percursos diferentes, mas ambos mostram grande ambição em agarrar esta oportunidade de se estrearem na Seleção A diante da Noruega.

A Seleção Nacional de futsal prossegue esta quarta-feira com os trabalhos tendo em vista os dois jogos de preparação diante da sua congénere norueguesa, nos dias 22 e 23 de junho (sábado e domingo), pelas 21h15, no Pavilhão Multiusos de Fafe.

Para estes dois encontros, o Selecionador Nacional Jorge Braz chamou aos trabalhos dois guarda-redes que se podem estrear ao serviço da Seleção A, Gonçalo Portugal e Rui Pedro Cardoso.


Gonçalo Portugal, de 27 anos, foi chamado pela primeira vez à Seleção A e conta com sete internacionalizações sub-21. Rui Pedro, com 23 anos, já tinha sido chamado para um estágio no mês de setembro de 2018, mas ainda não registou qualquer internacionalização. O guarda-redes do Sporting terminou a competição no último domingo enquanto o guarda-redes do Modicus Sandim tem mais tempo de utilização e terminou a competição há mais tempo.

Apesar das diferenças, há algo que os une - a grande vontade de jogar. E quem será o primeiro estrear-se? Gonçalo Portugal defende que isso será indiferente. “Por mim é igual. Por experiência própria, sei que o Selecionador costuma trocar, por isso tanto me faz. Se calhar jogo eu o primeiro e o Rui Pedro o segundo [risos]. É indiferente.” Da mesma opinião é Rui Pedro: “O que interessa é vencer. Isso é o mais importante. Depois, a nossa estreia também significará um momento único para as nossas carreiras e as nossas vidas.”

Rui Pedro já contou as habituais anedotas que são praxe desta Seleção e já informou o seu colega que é melhor procurar boas piadas na internet.

“Ele já me disse para ir ao Google pesquisar”, confidenciou Gonçalo Portugal. “Eu já tive essa praxe de contar as piadas e é importante ele estar preparado”, retorquiu Rui Pedro.

Colegas de quarto neste estágio, os dois guarda-redes revelam que o espírito é muito bom.

“Trocamos experiências que cada um já teve oportunidade de vivenciar no futsal”, explicou Rui Pedro. “Vimos de contextos diferentes, falamos dos nossos momentos e é muito boa essa partilha, até para percebermos outras perspetivas e pontos de vista. O espírito na Seleção é muito bom. Já nos conhecemos todos no contexto de clube ou por sermos adversários. Esta união que existe na Seleção é muito boa”, acrescentou Gonçalo Portugal.”

Nenhum dos guardiões que conquistou o título de campeão da Europa em 2018 está presente neste estágio, mas não é esse facto que faz aumentar a pressão.

“Estamos aqui para aproveitar esta chamada e a confiança que depositaram em nós. Acho que não temos de estar nervosos. Temos oportunidade de demonstrar o nosso valor e o trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo da época. Acho que é só isso, sem grande pressão”, defende Gonçalo Portugal. Rui Pedro reitera que “o importante é aproveitar ao máximo esta oportunidade que nos está a ser dada. O facto de sermos chamados é sinal de que depositam grande confiança em nós para o presente e para o futuro. Agora compete-nos fazer o nosso trabalho e mostrar que realmente merecemos esta confiança que o mister nos está a dar.”

Apesar de estar parado há mais tempo, Rui Pedro teve mais tempo de utilização na Liga Sport Zone que o seu colega de posição. “Na minha opinião, não se trata de uma vantagem ter jogado mais tempo. O Gonçalo tem vindo a treinar no clube até esta última semana, enquanto eu já estou parado há mais tempo. Tenho vindo a trabalhar individualmente para não perder o ritmo. Estamos os dois em forma e não há desculpas para nenhuma situação.”

Gonçalo Portugal viveu uma situação diferente. Tendo sido utilizado menos tempo, obriga-o a estar sempre preparado para entrar a qualquer momento e uma grande força mental. “É verdade que o meu papel no Sporting exige força mental. Mas vamos trabalhando ao longo da semana. Temos um trabalho intenso nos treinos e isso reflete-se quando somos chamados ao jogo até à última hora para conseguirmos corresponder às solicitações. Temos de estar sempre preparados para tudo. Posso ter menos minutos de jogo que o Rui Pedro, mas se calhar a exigência e o contexto poderão ser diferentes.”

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