Seleção A

Fernando Santos alerta para qualidade helvética

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O Selecionador Nacional e Bernardo Silva apontam ao próximo jogo cientes da qualidade do opositor nas meias-finais da Liga das Nações.

Na véspera do encontro diante da Suíça, Fernando Santos e Bernardo Silva fizeram a antevisão ao encontro agendado para esta quarta-feira, às 19h45, no Estádio do Dragão.

O Seleionador Nacional alertou para os perigos da Suíça, que vem ao Porto com a "natural ambição de ganhar".

"É uma Suíça de grande qualidade, que tem crescido muito desde 2014. Está aqui por mérito próprio. Eliminou a Bélgica e teve jogadores nas duas finais de clubes da UEFA", lembrou o técnico..

Fernando Santos assumiu que, atualmente, existe "muito talento" na Equipa das Quinas, mas não se mostrou preocupado com as opções que vai ter que tomar na altura de escolher o 'onze' que vai defrontar a Suíça.

"Dizer que hoje há mais talento e no passado não havia talento, é completamente errado. Portugal tem talento há 20 anos. Isto não é novo. Lembro-me no Euro-2004, quando se falava se devia jogar o Rui Costa ou o Deco. Portugal tem 20 jogadores de campo com um enorme talento e vamos encontrar a melhor equipa para ganhar à Suíça", frisou.

Desafiado pelos jornalistas a revelar o 'onze' que vai utilizar nas meias-finais da Liga das Nações, Fernando Santos negou fazer qualquer revelação e até brincou com a situação: "Não é hoje que vos vai sair o totoloto. Lamento."

Bernardo Silva recusou favoritismo e destacou a importância que o apoio dos portugueses pode ter.

"É bom jogar em casa, os adeptos vão apoiar-nos, mas numa fase final com seleções tão fortes é difícil falar em favoritos." 

Sobre a possibilidade de defrontar Inglaterra na final, o jogador luso mostrou-se focado no próximo jogo. "Primeiro temos de estar focados na meia-final com a Suíça, mas se depois passarmos à final, seria especial jogar contra colegas de equipa que conheço bem. Mas temos um jogo importante frente à Suíça e queremos jogar para ganhar."


Sobre uma eventual titularidade, o jogador do Manchester City preferiu passar a responsabilidade para o técnico. "Não há indiscutíveis na Seleção, todos os 23 convocados são jogadores que o Selecionador acha que merecem e tem qualidade para jogar. Sou mais um e, se o selecionador entender, vou dar 100 por cento para ajudar a Seleção a chegar à final e a ganhar esta competição." 


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