Participantes no programa de apoio a diabéticos visitaram a Cidade do Futebol, tiveram aula de nutricionismo e fizeram treino de "walking football"
A FPF levou a cabo mais uma jornada de promoção do projeto SWEET Football, um programa que tem como objetivo fomentar a prática da atividade física a pessoas portadoras de diabetes tipo 2.
A iniciativa, que resulta de uma parceria entre a Portugal Football School (PFS) e o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), foi financiado pelo FIFA Research Scholarship 2018 e pretende devolver qualidade de vida de pessoas com diabetes.
Na última sexta-feira, os participantes do programa visitaram as instalações da Cidade do Futebol, em Oeiras. Depois de verem as várias taças conquistadas por Portugal nos últimos anos e de conhecerem o balneário da seleção principal, os utentes do Agrupamento de Centros de Saúde do Porto Oriental, homens portadores de diabetes tipo 2, com idades compreendidas entre os 50 e 70 anos, almoçaram com um menú feito pelo nutricionista da FPF Rodrigo Abreu.
Depois ainda tiveram oportunidade de participar numa tasting session do projeto EuroFIT. Esta atividade centrou-se em temas relacionados com boas escolhas alimentares e de atividade física. Hugo Pereira e Sofia Franco, da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, treinadores do projeto EuroFIT, orientaram as atividades do extenso grupo.
O dia de atividades acabou com um treino de walking football, um jogo em que, como o anglicismo indica, os participantes jogam futebol sem correr, de forma a adaptar o exercícios propostos às capacidades individuais dos praticantes.
João Brito, investigador da Portugal Football School, integrou a equipa de investigação do projeto e fez um balanço positivo do dia dedicado aos participantes: "Este dia surgiu como um evento final do SWEET Football. Os participantes compreendem que a alteração de estilos de vida é fundamental para a gestão da diabetes e que o walking football teve real impacto nas suas vidas. Com este projeto conseguimos mostrar que a sociedade civil pode criar alterativas válidas que melhorem a saúde destas pessoas. Na verdade, projetos deste género podem ser implementados por qualquer autarquia, clube ou entidade privada.”