Seleção Sub-18

Rui Bento: “Desenvolvimento é contínuo”

Seleção Sub-18

O Treinador Nacional destaca a importância de continuar a desenvolver o processo e de alargar o leque de escolhas no final de mais um estágio da Equipa das Quinas:

A Seleção Nacional sub-18 concluiu esta quarta-feira um estágio de três dias na Cidade do Futebol.

A Equipa das Quinas cumpriu o segundo estágio da época, tendo em vista o desenvolvimento da equipa e a observação de jogadores menos vezes chamados às seleções nacionais.

“Este foi o nosso segundo estágio de observação e aquisição e insere-se, como sempre, na perspetiva de desenvolvimento contínuo do nosso processo com os jogadores. Este foi um estágio em que aproveitámos para alargar o nosso leque de escolhas. Trouxemos alguns jogadores que temos sob observação e que temos interesse em vê-los neste contexto. Vimos mais soluções e temos, agora, mais jogadores integrados neste espaço. Estes dias de trabalho serviram também para nos desenvolvermos. O processo não para e o desenvolvimento dos jogadores também não. É dentro desse espírito que encaramos este estágio.”

Com a Ronda de Elite dos sub-19 à porta, este também é um espaço de que podem sair jogadores para disputarem a derradeira fase de apuramento para o Campeonato da Europa que se disputa na Arménia.

“Neste estágio tivemos o cuidado de não ter chamado muitos dos jogadores que têm sido mais utilizados e que têm estado mais tempo nas seleções para dar oportunidade a outros. Poderão haver jogadores sub-18 que poderão vir a integrar as escolhas para o apuramento dos sub-19, mas isso compete ao meu colega decidir.”

Rui Bento considera que os jogadores encaram sempre todos os momentos em que estão na Seleção com a máxima seriedade, independentemente de poderem estar a lutar por outros objetivos nos seus clubes.

“Neste espaço das seleções vivemos uma realidade muito própria. Os jogadores quando vêm à Seleção sabem que não lhes é permitido estar confortáveis, no sentido em que têm sempre de provar algo mais. Trata-se de um espaço aberto em que se tem de trabalhar nos limites. Quem pensar que é dono deste espaço e que tem lugar garantido está completamente enganado. Esses pensamentos e atitudes podem ser completamente prejudiciais ao seu desenvolvimento e à sua permanência neste espaço. É um espaço aberto, onde existe uma concorrência feroz e positiva - onde são todos amigos -, em que os jogadores têm de sentir que esta é uma preparação para o que aí vem a seguir na vida deles, pois esta vida de jogador de futebol é muito competitiva.”

A Cidade do Futebol propicia a convivência de várias de seleções em simultâneo, algo que é visto como muito positivo pelo técnico.

“Tenho a certeza que este convívio que existe em muitos momentos entre várias seleções estimula um espírito de família que se quer cada vez mais forte. Esse espírito tem vindo a ser cultivado pela estrutura técnica. Para sermos cada vez mais competentes e excelentes profissionais não precisamos de olhar para os outros como inimigos. Trata-se precisamente do contrário. Até pelo pouco tempo que temos para trabalhar com os jogadores, quanto mais nos apoiarmos uns nos outros mais fortes seremos enquanto equipa. Este acumular de vivências que aqui temos na Cidade do Futebol proporciona a criação de amizades que são muitas vezes para a vida.”  
 


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6 de Março 2019
Foto

Diogo Pinto/FPF

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