O avançado diz que a Equipa das Quinas tem feito da unidade a sua força. Explicou o orgulho de já ter vestido a Camisola Nacional em 100 jogos.
A Seleção Nacional continua a preparar o encontro dos quartos de final do Campeonato da Europa França 2016.
Na habitual Conferência de Imprensa, Nani revelou que está a viver um dos seus melhores momentos ao serviço da Equipa das Quinas, destacando a união existente dentro do grupo.
“Já tivemos outros momentos em que estivemos bem e ganhámos, mas com certeza que para mim este é um dos melhores momentos na Seleção. Sinto que este grupo demonstra grande companheirismo que estamos a rumar todos para o mesmo lado. Esse tem sido um dos fatores que demonstra queremos mais fortes e com todas as condições para ir o mais longe possível. Sinto-me bem. Que estou a ajudar a Seleção e pode ser que esteja a fazer a minha melhor fase final de sempre. Em 2012 já tinha feito uma excelente fase final, mas desta vez estou a contribuir com golos, com muita participação nos jogos. Para mim é fundamental saber que estou aqui para contribuir para o sucesso da nossa Seleção. Isso dá-me uma enorme satisfação.”
Em relação às críticas sobre as exibições, Nani lembra que Portugal já proporcionou bons momentos e que o mais importante é vencer.
“Acho que fizemos um bom jogo e um bom espetáculo diante da Hungria, com muitos golos. Nem sempre jogamos assim, pois temos um objetivo e vamos fazer tudo para o conseguir. Se para isso é preciso abdicar de jogar bem, vamos fazê-lo. Acredito que todos gostariam de jogar sempre bem, fazer golos e dar espetáculo para os adeptos, mas o mais importante é ganhar. O nosso objetivo é ganhar todos os jogos. Se chegarmos à final e ganharmos, todos vão ficar satisfeitos seja de que maneira for. O nosso objetivo é fazer bem o nosso trabalho e no final sairmos vitoriosos.”
O avançado considera que nesta fase da prova já não existem equipas com mais favoritismo que outras.
“Neste momento já não há equipas favoritas. Temos visto os jogos e têm havido algumas surpresas Sabemos que a Polónia é uma equipa muito forte, com jogadores experientes e que não vamos dar facilidades. Não estamos à espera delas. Temos que estar no nosso melhor, estar concentrados e temos de saber que teremos de sofrer em alguns momentos do jogo. Vamos entrar com a melhor confiança de sempre e tentar ganhar o nosso jogo, que é o que nós tentamos fazer sempre.”
Sobre a utilização de três avançados mais criativos ou apenas dois, Nani defende que a equipa vale pela sua unidade.
“Já demonstrámos que somos uma equipa unida, que não interessa quem está dentro do campo. O mais importante é que cada um faça o seu trabalho da melhor maneira, sempre a pensar na vitória da nossa equipa. Se o treinador colocar um jogador mais atacante ou mais defensivo, vamos pensar da mesma maneira. Vamos sentir-nos da mesma maneira, porque somos um só. Todos estamos unidos e focados num só objetivo. Vamos correr todos para o mesmo lado.”
O jogador que cumpriu a sua 100.ª internacionalização na partida dos oitavos de final, diante da Croácia, abordou o sentimento de entrar na história da Seleção, atingindo um número que apenas foi atingindo por três jogadores – Cristiano Ronaldo, Figo e Fernando Couto.
“É uma honra enorme fazer parte desse quadro da história da Seleção. Desde o primeiro jogo que senti esse peso em cima de mim e sempre senti que teria representar Portugal da melhor maneira, Vou tentar dar sempre o meu melhor.”
Portugal defronta a Polónia na próxima quinta-feira (30 de junho), pelas 20h00, em Marselha (Stade Vélodrome).