Seleção Sub-15

A enriquecedora partilha entre Associações e FPF

Seleção Sub-15

Os coordenadores técnicos das Associações de Futebol e a estrutura da FPF tiveram esta sexta-feira uma troca de conhecimentos que visou enquadrar as dinâmicas locais no panorama das Seleções Nacionais

A 2.ª edição Torneio Quatro Seleções, que se disputou nestes últimos dias na Cidade do Futebol, contou com a presença de 84 jovens jogadores, oriundos de todas as regiões do país continental e ilhas, que tiveram a oportunidade de mostrar as suas valências e capacidades, num espaço que estará sempre aberto ao talento e à qualidade.

Nestes dias de competição também estiveram presentes coordenadores técnicos de quase todas as Associações de Futebol do país. Esta sexta-feira, no Inatel, onde estiveram instaladas todas as comitivas, houve uma sessão de formação entre a estrutura ténica da FPF e os coordenadores técnicos da AF Braga, AF Angra do Heroísmo e AF Portalegre. 

Esta sessão teve como objetivo uma troca de conhecimentos entre o trabalho que é desenvolvido nas regiões e localidades, assim como a sua dinâmica e realidade, enquadrando essas tendências com o contexto das Seleções Nacionais. Cada coordenador técnico explanou aquelas que são as realidades de cada Associação.

Emanuel Baleizão, da AF Portalegre, mostrou-se muito satisfeito por este sinergia entre Associações e FPF: "Esta sessão teve uma importância tremenda, em virtude de percebermos as preocupações que a equipa técnica nacional tem em conhecer as várias realidades, que são díspares, fruto das assimetrias do nosso país. Foi importante percebermos que dentro destas realidades podemos construir um corpo comum de ideias que origine a tal Identidade Portugal. O verdadeiro objetivo do trabalho associativo não é mais do que criar um conjunto de ideias que sejam similares à Identidade Portugal, para que os jogadores possam expressar melhor o seu potencial", referiu.

Ricardo Martins, da AF Braga, sublinhou a importância desta proximidade: "Abordámos o trabalho que desenvolvemos a nível local. É de salutar esta proximidade que existe entre a estrutura técnica e os coordenadores técnicos distritais, pois tanto eles começam a ter conhecimento das diferentes realidades a nível nacional, como nós ficamos a conhecer a forma de trabalhar das Seleções Nacionais, sobretudo a nível nos escalões jovens. Crescemos todos com este tipo de partilha", considerou.

Saul Neves, da AF Angra do Heroísmo, realçou a questão das diferentes realidades a nível local: "Esta partilha é de extrema importância. Foi uma troca de ideias que, em primeiro lugar,  nos faz unificar e potenciar o desenvolvimento da modalidade a nível local. Tentei mostrar qual é o meu papel na AF de Angra do Heroísmo, demonstrar a nossa realidade e provar que o trabalho que desenvolvemos é adaptado à nossa dimensão", reconheceu.


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