Seleção Sub-18

Filipe Ramos: "Para ganhar, temos de manter o nível"

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O Treinador Nacional não esconde que o objetivo da Equipa das Quinas é ganhar o Torneio de Lisboa, apesar das dificuldades que a equipa dos EUA vai colocar.

Após duas vitórias no Torneio Internacional de Lisboa (3-0 à Noruega e 3-1 ao Japão), a Seleção Nacional sub-18 está agora concentrada em bater a seleção dos EUA na terceira e última jornada da prova já este domingo (11h00 na Cidade do Futebol).

Um triunfo vale a conquista da prova pelos comandados de Filipe Ramos e o Treinador Nacional assume discurso ambicioso, mas consciente das dificuldades que os norte-americanos vão colocar: "Um bom resultado é ganhar, nós queremos formar a ganhar. Sabemos as dificuldades que vamos enfrentar com os EUA, mas acredito que se mantivermos o nível que já mostrámos nos outros jogos temos boas possibilidades de ganhar", explicou.

O último adversário no Torneio de Lisboa soma duas derrotas noutras tantas partidas, mas o técnico português acredita que os norte-americanos vão querer aproveitar a oportunidade de enfrentar Portugal para mostrar o seu valor: "Alertámos todo o grupo para isso e já temos experiências anteriores de jogos em que os adversários eram teoricamente mais fracos e as coisas não correram tão bem. Os EUA são uma equipa com jogadores rápidos e tecnicamente evoluídos, mas os nossos rapazes têm tido uma postura fantástica, de grande caráter, e acredito que a possam repetir neste terceiro jogo", referiu.

O único golo consentido pela equipa nacional no Torneio de Lisboa foi frente ao Japão e Filipe Ramos regozija-se pela organização que a sua equipa tem demonstrado: "Felizmente, temos marcado muitos golos e sofrido poucos! Este registo é realmente fantástico e queremos mantê-lo com os EUA."

Diogo Teixeira, o jovem "trota-mundos" com orgulho em vestir a camisola das Quinas
Nasceu na Bélgica, foi para França aos 4 anos e só aos 9 se fixou em Portugal. A paixão pelo futebol manteve-se sempre intacta e Diogo Teixeira tem vivido agora, aos 18 anos, os sonhos que foi fabricando em latitudes tão diferentes. 

A participação na edição de 2017 do Torneio Internacional do Porto, onde se estreou como internacional com um golo no seu jogo de estreia, com a França, não mais sairá da sua memória: "Foi um dia inesquecível, que vou guardar para o resto da minha vida. Foi espetacular marcar no meu primeiro jogo com esta camisola e tenho mesmo muito orgulho em representar Portugal", assegurou.

A possibilidade de vencer o Torneio Internacional de Lisboa e os dois desaires que os EUA registaram nesta prova não iludem o internacional português em relação ao jogo deste domingo: "Vai ser um jogo muito difícil e tenho a certeza que eles vão querer mostrar o seu valor. No entanto, acho que nós vamos voltar a provar o nosso valor e a nossa união em campo, estamos preparados", assegurou.

Diogo Teixeira define-se como "um médio interior, um box-to-box, que também pode jogar a 6" e destaca como caractaerísticas principais a qualidade de passe e a agressividade positiva. A "chegada" a zonas de finalização é também um argumento: "Apesar de não ser a minha principal qualidade, por vezes tento remates de meia-distância. O meu golo pela seleção foi num remate à entrada da área", recordou.


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