Internacionais portuguesas passaram uma tarde nas instalações da Associação de Proteção aos Cães Abandonados. Alimentaram, acarinharam e apadrinharam alguns.
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Ninguém faltou à chamada. Da diretora Mónica Jorge ao Selecionador Francisco Neto, da guarda-redes Patrícia Morais à ponta-de-lança Carolina Mendes, a Equipa das Quinas esteve, em peso, no Canil de São Pedro de Sintra, depois de cumprir mais um treino na Cidade do Futebol, na sexta-feira.
A comitiva lusa apresentou-se um pouco antes das 17h00 no canil gerido pela Associação de Proteção a Cães Abandonados (APCA). Durante duas horas, jogadoras, equipa técnica e 'staff' de apoio à Seleção passearam os animais, conheceram as suas histórias, alimentaram-nos com ração e apadrinharam alguns.
O contacto com os cães abandonados proporcionou a etapa mais emotiva e descontraída da Seleção, numa semana em que prepara o arranque da qualificação para o Campeonato do Mundo França-2019.
O primeiro desafio está marcado para terça-feira, frente à Bélgica, em Penafiel (17h00).
As dificuldades da APCA
O Canil de São Pedro de Sintra é gerido pela APCA, uma associação privada, sem fins lucrativos, que desde 1958 acolhe e protege cães abandonados, tendo adquirido o estatuto de Utilidade Pública em 1995.
O objetivo desta associação é acolher cães abandonados, tratá-los e reencaminhá-los para novos lares, onde sejam acolhidos como parte integrante das suas novas famílias. Sem qualquer apoio governamental, a APCA e os cães que a associação acolhe dependem unicamente das doações avulsas e das contribuições dos seus associados.
Também é possível apadrinhar um cão a partir de dez euros, sendo essa outra ajuda para pagar as contas da associação.
Diana, a 'afilhada' da Equipa das Quinas
Diana, uma cadela de dois anos abandonada na mata de Algueirão, foi apadrinhada pela Seleção Nacional A feminina. "As jogadoras comoveram-se com a história desta cadela, que foi mãe há pouco tempo", contou a diretora da FPF, Mónica Jorge.
Sofia Gonçalves, vogal da APCA, revelou, também, que as crias da 'afilhada' da armada lusa "foram todas adotadas". "Só falta a mãe", disse.
A internacional portuguesa Joana Marchão apadrinhou individualmente um cão de grande porte, com o nome Porthos.