Guarda-redes apontou o golo de baliza a baliza com que Portugal selou o triunfo sobre a Finlândia (3-1).
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Guarda-redes Ana Catarina em discurso direto*:
“É sempre uma satisfação enorme marcar um golo e ajudar a equipa nesse sentido. O mais importante foi conseguir algo histórico, termos conseguido o apuramento, que foi um pouco mais sofrido do que estávamos à espera. O terceiro golo podia ter surgido mais cedo, fico feliz por tê-lo marcado, é algo que trabalho para que aconteça nestes momentos.
É importante o apoio das pessoas. Ao saber que vínhamos jogar a Oliveira de Azeméis, tinha a certeza de que as pessoas nos vinham apoiar ao máximo. Hoje, estiveram bastantes pessoas, também é uma missão que acabamos por ter, de motivar as pessoas a vir ao pavilhão.
Depois do jogo de ontem (vitória por 12-0 contra a República Checa), dos golos bonitos que marcámos, chamámos as pessoas e as pessoas aderiram em massa. Ter um pavilhão cheio a uma quinta-feira à noite, às 19h30, não sei se seria em todos os lugares que aconteceria.
Representar Portugal em torneios não oficiais era um grande orgulho e responsabilidade, estar em algo oficial e ter a possibilidade de elevar a história do futsal feminino português é algo indescritível. Vai ser difícil gerir as emoções no começo da ‘final four’, mas acho que estaremos preparadas porque somos muito ambiciosas e unidas. Vai ser único de certeza absoluta.
Na seleção, estreei-me a marcar hoje, estou feliz for isso. Já tinha treinado essa situação no aquecimento, acreditei que íamos estar a ganhar e que a Finlândia pudesse jogar em vantagem, queria estar prevenida para essa situação. Recordo-me que em cinco bolas acertei três, no aquecimento, e à sexta bola, no jogo, correu bem”.
*Com LUSA